segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

2013 e por que você quis ser biólog@?


Embora saibamos que temos muito a fazer.. terminar relatórios (ou começá-los!), capítulos, campos, logísticas... no fim do ano sempre nos cabe um tempinho de reflexão sobre ideias não práticas, porém mais profundas e talvez muito mais importantes que nos levam a ser quem nós somos.

 Diferente do fim de 2012, o fim de 2013 não me causou uma sensação de “fiz tudo que deveria ter feito”. Não estou aliviada, não estou conformada por ter passado o ano conformada. Sim, 2013 inteiro foi um ano de conformidade com o mundo para mim. Foi o ano da resignação, foi o ano do let it be, foi o ano em que trabalhei como formiguinha sem me importar muito com o resultado, já assumindo que tenho um efeito ínfimo no movimento da roda do mundo.
Talvez eu esteja com consciência ecochata ativista pesada.
Não que eu ache que fiz pouco pelo meio ambiente considerando minhas possibilidades, mas acho que falta muito para eu me tornar a bióloga-cidadã-ambientalista-livre-pensadora que eu quero ser. E acho que não é só comigo.
No âmbito “mestrado”, sinto que cumpri todas as obrigações que cabiam a mim, e com primor. Agora, por inércia e dose maior de dedicação, me envolver tanto no MEU mestrado me sugou muito do mundo real. Eu vivi na bolha do mestrado. No berço confortável e desconfortável do individualismo ou da bolha menor de interações que coube ao meu círculo de trabalho.
E o que é mundo real para mim? Mundo real é me importar com coisas além do meu próprio umbigo, é ter uma percepção não vaga e muito menos resignada enquanto ser social, representante de um órgão de classe (biólogos), poderia ter feito mais para mudar o que me incomoda, mudar os erros ou outcomes da atividade humana que me levaram a escolher essa profissão em primeiro lugar.
Talvez isso soe muito aulinha de ciências sociais, geografia e biologia, mas ABSOLUTAMENTE TUDO o que me motivou a ser bióloga quando eu tinha sei lá, 8 anos, continua por aí!!! E é tudo tão lógico e óbvio... Sobrepesca, poluição, contaminação, caça predatória, tráfico ilegal de animais silvestres, erosão e degradação de solo, falta de água potável e saneamento, crescimento acelerado da população humana, mudança climática, desmatamento e bycatch (o que vem a mente: pobres tartatugas!).

Se alguém por aí tiver alguma retrospectiva cientifica que me mostre que alguns desses aspectos estão melhorando globalmente, me mostre, compartilhe!
A intensão desse post não é a priori ser um ensaio profundo das inconformidades de umabióloga, é apenas uma visão superficial de algo que me incomodava pungentemente e agora o que me incomoda é não ter me incomodado tanto esse tempo todo, por razões egoístas. Onde está aquela estudante que acompanhava as notícias ambientais diariamente?? Agora tudo é.. “eu sabia”, “o dinheiro sempre fala mais alto”. As causas socio-ambientais deveriam ser uma prioridade!

Agora e você, por que você decidiu ser biólogo em primeiro lugar? Você se tornou a pessoa que você sonhou em ser?
Diga nos comentários!

A frase de 2014 será, como dizia a música do teatro mágico: NÃO ACOMODAR COM O QUE INCOMODA.

Um abraço a todos os leitores do blog, biólogos, ecólogos, pós-graduandos e graduandos guerreiros querendo entender a complexidade da vida de das secretarias de pós! 


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Reflexões e recomendações na SEGUNDA metade do mestrado

Reflexões e recomendações na SEGUNDA metade do mestrado

Olá Pessoal! Parabéns a todos os mestrandos que entraram na pós no início do ano passado e chegaram até aqui! Parabéns para você que conseguiu:
* concluir seus créditos em um ano!
*fazer todos dos seus campos/lab  no momento em que achou que nesse ponto já teria QUALIFICADO e escrito a tese inteira
*respirar fundo e tratar bem as secretárias da pós e das finanças, lembrando que elas não têm culpa da burocracia, é o sistema! (superei essa fase faz tempo!)
*conciliar de modo minimamente aceitável sua vida acadêmica com família e encontros com velhos amigos de faculdade e infância..
*ler um artigo por dia em alguma semana no início do ano (passado)
*ver seu orientador por skype do outro lado do mundo, o que zerou suas angústias, pelo menos naquele momento!

Sabemos que não é fácil, se fosse fácil qualquer um fazia pós-graduação!
Agora, depois de quase dois anos no programa de pós em Zoologia da UNESP Rio Claro, ressalto e comento as seguintes disciplinas e já adianto que só por essas disciplinas já valeu a pena:
1)      Curso Latino-Americano de Frugivoria e Dispersão de Sementes (Prof. Mauro Galleti et al_UNESP etc)

Passar alguns dias no campo com professores como Pedro Jordano foi excelente. Conhecemos o Parque de Intervales e suas plantas e animais. Tive o imenso prazer de ver pela primeira vez ao vivo e a cores um grupo de muriquis comendo embaúbas. Elevei a embaúba ao status de árvore da vida de Intervales, pois em apenas uma manhã observamos mais de quarenta espécies de animais (entre aves e macacos) a visitando! Agora imagine à noite, os morceguinhos na embaúba? Serviço 24h de dispersão de sementes... Também aprendemos muito sobre remoção de frutos, epizoocoria, macacos, antas, etc..

2)      Curso de Ecologia da Paisagem (Prof. Milton Cezar Ribeiro_UNESP)

Essencial para quem não manja de ecologia espacial, e para quem manja, uma boa oportunidade de aprender mais com quem sabe. O Prof. Miltinho é fera. Além de publicar highly cited artigos, é um excelente professor. O legal dessa disciplina é a autonomia e suporte na hora de montar os projetos finais. Ter também a visão de um professor não-biólogo (bacharel em ciência da computação) nos faz ver o mundo com outros olhos. No que a ecologia de paisagem pode contribuir para a conservação da biodiversidade remanescente? Com certeza, esse curso nos dá idéias bastante aplicáveis. Outra coisa legal do curso é que ele começa numa quarta-feira e termina na outra quarta-feira. O break do fim de semana é essencial para pensar nos projetos e assimilar tudo!

3)      Curso de Redes Ecológicas (Prof. Marco Mello_UFMG)
Mais didático, impossível. Para quem curte interações animal-planta, esse é o canal. O curso é de uma semana, condensado. Com aulas e práticas em computadores todos os dias praticamente. Nele mexemos no R, plotamos redes, calculamos suas métricas e entendemos por que se usar essa abordagem tão fascinante. Só para constar, a monitora do curso é muito eficiente também (EU!)

4)      Curso de Modelagem de Distribuição de Espécies (Prof. Milton Cezar Ribeiro_UNESP e Profa. Katia Ferraz_ESALQ)
De longe o mais cansativo de todos. E muito muito bom. Recomendo fortemente! Para quem for fazer, lembrar de levar HD externo, pois os modelos gerados e layers podem ser pesados. Diga-se pesado coisas na faixa de ~60 Gb ou mais, dependendo da resolução das suas variáveis. O mais interessante de tudo é poder realmente gerar um trabalho publicável após a disciplina, com seus dados, ou a partir de bancos de dados disponíveis.

5) Curso de método científico (Prof. Marco Mello _UFMG): só coisas boas pra falar desse curso. Por mais que eu estivesse no estágio "reta final", esse curso abriu muito minha mente, resgatou a filosofia dos cantos mais escondidos e subconscientes do meu cérebro, me lembrando que era disso que eu precisava para seguir em frente na ciência. Recomento fortemente que mestrandos e doutorandos façam esse curso. Além de aprender muito com quem faz ciência de forma séria e apaixonada, o clima do curso em terras mineiras é só energia boa! A ementa e objetivo do curso está  aqui. Meus parabéns ao Prof. Marco Mello, que mais uma vez não surpreende, confirma.

O que eu queria fazer e não fiz porque não deu e é uma pena, pois está fazendo falta:

BIE 5781 Modelagem Estatística para Ecologia e Recursos Naturais

Uso da linguagem R para dados ecológicos


Quem tiver feito esses dois cursos e quiser compartilhar sua opinião, é só deixar nos comentários!!

abraços e aguardem post sobre: teoria neutra, seleção de modelos e BEPE_FAPESP!





domingo, 8 de dezembro de 2013

OS 10 MANDAMENTOS DA PÓS-GRADUAÇÃO

E vamos aos mandamentos =P


1.     NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE SEU ORIENTADOR.


2.     NÃO PRONUNCIARÁS A CITAÇÃO EM VÃO/ NÃO DIGITARÁS O CÓDIGO EM VÃO*

3.     LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO PARA TERMINAR O MANUSCRITO.     

4.  HONRA TEU PAI E TUA MÃE, QUE PAGARAM TEUS ESTUDOS E TERMINE LOGO ESSA PÓS E ARRUME UM EMPREGO

5.  NÃO MATARÁS AS AULAS DAS DISCIPLINAS DA PÓS. CUMPRIRÁS TODOS OS CRÉDITOS

6.  NÃO COMETERÁS PROCRASTINAÇÃO

7.  NÃO TORTURARÁS OS DADOS OBRIGANDO-OS A CONFESSAREM PADRÕES NÃO OBSERVADOS

8.  NÃO ALIMENTARÁS PICUINHAS ENTRE PESQUISADORES

9.  NÃO DESEJARÁS A CAFETEIRA DO LABORATÓRIO PRÓXIMO

10. NÃO COBIÇARÁS O FATOR DE IMPACTO ALHEIO.

*A tradução dos papiros dos primeiros pós graduandos remete a ambos os significados


sábado, 2 de novembro de 2013

Um paper por dia #Kindle?





Quando eu estava na graduação e comecei a elaborar meu projeto Iniciação científica (IC), comecei a ler artigos intensamente. Lembro que no laboratório da UFSCar se falava (brincando ou não) da ideia de se ler um paper por dia! Difícil hein..

 Foi muito legal esse começo da vida acadêmica, de levantar os artigos mais importantes de uma área do conhecimento, separá-los, imprimi-los e lê-los.
Lembro que eu estava no Rio de Janeiro passando o fim de ano com uma pilha de artigos na mesa da sala, e quando eu olhava para a frente via o mar.. Qualquer um me diria, nossa, que tentação hein! Mar ou ler artigos? Na época eu realmente estava muito confortável na escolha de ler artigos, pois estava motivada, cheia de energia para começar a trabalhar com os morcegos fofos e os frutos que eles comem.
Mas voltando ao assunto “pilha de artigos”: era uma pilha grande, duas pastas poliondas cheias! Imprimir foi necessário, pois não curtia ler no computador e gostava de grifar as partes mais importantes dos textos. Lembrando que ler no computador causa “vista cansada” e o negócio é sério mesmo.
Anos se passaram até chegarmos em 2012, quando entrei no mestrado e tinha que ler muito mais artigos! Aí degringolou, pois eu não tinha impressora em Rio Claro e dava dor no coração imprimir tantas folhas no departamento. Eu ponderava muito mais quais artigos eu imprimiria, mas acabei ficando com as mesmas pastas poliondas cheias de papel. Comecei então a me obrigar a ler no computador, pois o artigo físico em meio à papelada não arquivada ficava muito difícil de achar e eu nunca pretendi ter um arquivo daqueles de metal, por falta de espaço e $.

Aí comecei a ouvir falar sobre o Kindle e comprei um. Um kindle não é um ipad, não navega livremente na internet, mas é muito legal! Comprei um kindle wifi paperwhite. A bateria dele dura mais de um mês se você ler por tipo menos de uma hora por dia. O diferencial dele para um computador em relação à visão é que ele não causa “vista cansada”, pois ele tem um mecanismo de iluminação opaco. Nos PCs a luz vem de dentro para fora. No kindle, a iluminação é de fora para dentro.
Aí com o kindle dá para baixar e-books grátis, comprar livros RAPIDAMENTE com o cartão de crédito, colocar pdfs, .docs e .txts direto do computador via usb e ler em qualquer posição (deitado, sentado) e sob qualquer luminosidade (a luz é regulável e não cansa a vista mesmo!). A promessa do kindle é que quem possuir um deverá ler muito mais do que antes, e pelo menos para artigos está funcionando comigo.

Com o kindle o sonho de um paper por dia está mais próximo de ser alcançado!

Então o veredicto é: recomendo sim o Kindle!

É isso pessoal, aguardem novos posts em breve sobre intercâmbio e papers!

*Lembrando que ninguém está me pagando para eu falar bem do kindle e que o kindle está longe de ser uma unanimidade, afinal não dá para entrar no email ou facebook por ele =P







sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Compartilhando: Genética da Conservação

Oi Pessoal,

Aí vai o link de um video muito legal para se passar em aula e eventos educativos. Dá pra baixar direto no site em uma versão leve ou mais pesada (80MB). 
O vídeo é sobre Genética da Conservação e foi desenvolvido sob coordenação da Dra. Maria Imaculada Zucchi (IAC/APTA e PPG-GBM/IB/Unicamp) e colaboradores.

Aproveitem!
 



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Fim do semestre: Dicas de Segurança para seus arquivos em tempos de contágio e dano físico

Dói no coração pensar que meu HD foi corrompido em um momento de alta produtividade e poucas cópias de segurança. Um belo dia, em uma das minhas viagens, meu notebook (a bela Safira) estava guardado no compartimento de cima do ônibus. Infelizmente,  as múltiplas curvas da estrada arremessaram minha mochila contra o chão, causando danos irreversíveis no meu HD e à minha cabeça! Também o fato de colocar o notebook em constantes pequenos choques, ao levá-lo do colo para a mesa, da mesa para o colo e mochila,  danificam pouco a pouco seu HD. Então não subestime a gravidade e sempre mova seu laptop cuidadosamente, evitando ao máximo qualquer tipo de choque físico.
Atenção você, da graduação ou da pós, que anda com seu pequeno pen-drive de 4GB por aí, o colocando em qualquer computador que abra word, CUIDADO. Não confie no seu pendrive, não confie no Pen drive do seu amigo, não confie nem no seu antivírus freeware! O mundo virtual se tornou altamente vulnerável a contágios e danos físicos, principalmente quando falamos de dispositivos móveis como notebooks, HDs e afins.
Estamos em tempos de contágio com os vírus Autorun que destroem seus dados e se multiplicam invisivelmente. Então, prefiram trocar e compartilhar arquivos pequenos por email ou dropbox!
           Ainda duas dicas importantíssimas, proferidas pelo meu orientador logo no início do mestrado: Tenha dois backups físicos (HDs externos ou CDs), mais um na nuvem (Google Drive ou Dropbox) além do original no seu dispositivo de trabalho mais comum (PC: Personal Computer).
Eu sei que fica uns 200 reais ou mais comprar um HD externo, mas compre! Ainda mais se você trabalhar com dados espaciais, que costumam ultrapassar duas casas dos Giga facilmente!
Esse post é um conselho válido para todos e um reforço para mim mesma, o que me levou a criar o BACKUP day. Sim, em tempos de pré-defesa, pré-tcc os backup days são cotidianos.

Mas é necessário que haja um BACKUP day regular para todas as suas pastas: documentos, imagens, música, vídeo! Para facilitar, date seus arquivos em um formato padrão para não se confundir entre pastas do mecanismo fixo de trabalho (PC) e os backups. Nem sempre você poderá confiar na data de modificação dada pelo Windows em “propriedades” do arquivo. Isso porque muitas vezes você já terá modificado o arquivo no momento do necessitado backup e a data mudará para a data atual e o confundirá com o arquivo original, a menos que você decore tudo o que ele contém ou seu tamanho anterior.

No LEEC fazemos o seguinte para nomear arquivos, nas palavras do Prof. Milton Cezar Ribeiro:

Imaginem quantos arquivos deve receber o nome “apresentacao.ppt”, “relatório.doc”, “texto1.doc”, “joao_resumo.doc”, e por ai vai. Agora imaginem como é complexa a administração disto para quem, por exemplo, recebe toda sorte de arquivos, alguns indo e vindo com várias versões, sem uma identificação eficiente do que se trata, quem é o envolvido, cronologia, versões, etc.

Por conta disto, gostaria de estimular (claro, apenas sugestão), que quando forem dar nomes em arquivos, usem algo que identifique o assunto, envolvido, e em data cronologica no formato ano-mes-dia (dia-mes-ano não adianta).

Exemplos:
    Projeto_IC_Camillo_2012_02_D02.doc
        Vejam que tem que usar DOIS dígitos para o dia e para o mês
        Vejam que o 02, sem o D na frente, não dá pra saber se 02 é de dia ou de mês, mas com D já indica Day!
    Nicolas_Resumo_Congresso_Paisagem_2012_02_D01.doc

Caso vocês usem
        Projeto_2_2_2012.doc (2 de Fevereiro)
        Projeto_11_2_2012.doc (11 de Fevereiro)
    O Windows vai tratar o 11 como vindo antes do 2, pois o primeiro digito 
“1” do “11” vem antes do digito “2”.
Isto quer dizer que se nao usarmos os DOIS dígitos quando o numero
for <10, a ordem ficaria  1,10,11,12,2,3,4...

Simples, não? Isso vale para uma rotina de organização que facilitará muiiito suas vidas!

Abraços e espero ter sido útil,



segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Repasse rápido do Fritz Muller

Tudo que é bom passa rápido! E Essa semana passou rápido muitos alunos do Departamento de Ecologia da UNESP Rio Claro. Tive a oportunidade de ir ao evento Fritz Muller seminars em São Paulo (USP), no qual professores renomados apresentaram um panorama geral do que vêm estudado a anos na temática Ecologia. Em destaque fica a ilustre presença no departamento, pelo resto da semana, do Professor Pedro Jordano, admirável tanto por seus trabalhos sobre interações mutualísticas utilizando Teoria de Redes Complexas quanto pela simpatia. Os Fritz Muller seminars ocorrerão todo ano!

O evento homenageou e inspirou-se nas produções de Fritz Muller, aquele do mimetismo mulleriano, lembram??
Relembrando quem foi esse notável:

Fritz Muller era um alemão prodígio, se tornou PhD. (philosophiae doctor) aos 22 anos.
Era contra a perseguição e hipocrisias religiosas.
Estudou farmárcia, matemática, ciências naturais e medicina. Só!
Não podia exercer a medicina lá na Alemanha, pois abandonou o cristianismo e se negou a pronunciar uma parte cristã do juramento de Hipócrates na época
Decidiu vir para o Brasil, pois estava de saco cheio da intolerância religiosa no seu país.
Em Blumenau exerceu medicina, pesquisou a fauna e a flora e fez poesias infantis..
O cara era bom!  Charles Darwin apelidou Fritz de "Príncipe dos Observadores". Que esse notável sirva de inspiração para que estudos em ecologia sejam feitos com amor, inspiração, embasamento e honestidade =)

Saiba mais sobre Fritz Muller no site da SBPC


Agora um resumo sobre mimetismo que pode se ler em um minuto:

Camuflagem: imitar os padrões do meio
Homocromia: imitar o ambiente> urso polar
Homotipia: imitar as coisas> bicho-pau

Mimetismo> organismos imitando outros organismos
Mímico e modelo> vantagem adaptativa
Mimetismo defensivo: borboleta olho de coruja
Mimetismo agressivo: Aranha que parece uma formiga
Mimetismo reprodutivo: Flor que parece uma vespa

Muitas vezes o mímico imita os aposemáticos =)
Mimetismo batesiano: o mímico imita o modelo aposemático, mas não possui o as defesas do aposemático (impalatabilidade ou veneno, ou ferrão).
Mimetismo Mulleriano: é um conjunto de mímicos aposemáticos que se parecem e possuem defesas também!




Divulgação Científica é preciso

Oi pessoal, Como está essa correria?  Esses dias saiu um post muito bom sobre como e por que escrever um press release no  Sobr...